Amar ao próximo como a si mesmo é um trabalho árduo que deve começar bem, pois caso contrário o resultado é nulo. Muitas vezes implica num sacrifício total da liberdade humana, coisa que nem sempre estamos dispostos a praticá-la.
O contexto é o do Novo Testamento. O Novo Testamento faz parte da Bíblia e retrata a vida e obra de Jesus Cristo. Jesus Cristo, quando esteve encarnado, viveu em lugares administrados pelos governadores romanos, que impunham o seu poder de forma arbitrária, sobrecarregando os habitantes da Palestina e demais regiões. A pregação evangélica de Jesus não tinha outro senão o caráter de libertação desse jugo. A frase lapidar “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” caracteriza bem esse momento histórico: se o povo da Palestina era obrigado a pagar o impostos, deveria fazê-lo, porém jamais se esquecendo de reverenciar a Deus.
O texto evangélico diz o seguinte: “Os fariseus, tendo sabido que ele tinha feito calar a boca aos Saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, veio lhe fazer esta pergunta para o tentar: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe respondeu: Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma, e de todo o vosso espírito; é o primeiro e o maior mandamento. E eis o segundo que é semelhante àquele: Amareis o vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos”. (Mateus, 22, 34 a 40)
Essas duas frases, juntas, transformam-se no 11.º Mandamento, ou seja, “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, e que resume toda a doutrina de Jesus.
Fonte: http://identidadeprofetica.wordpress.com/
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