quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tolerância Perigosa

( "... deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia" (Hebreus 12:1) )


Dr. J. Wilbur Chapman, costumava contar a respeito de um pastor metodista que frequentemente pregava sobre o pecado. Ele não media palavras, mas e definia pecado como "aquela coisa abominável que Deus odeia". Um líder em sua congregação veio a ele em uma ocasião e tentou persuadi-lo a parar de usar aquele tipo de palavra. Disse ele:

"Nós gostaríamos que você não falasse muito claramente sobre pecado. Isso afugenta os nossos jovens. Chame-o de qualquer outra coisa, como "erro", "engano" ou coisa parecida". "Eu entendo o que você quer dizer", observou o pastor, e caminhando para sua escrivaninha, pegou uma pequena garrafa.

"Esta garrafa", ele disse, "contém estricnina. Você verá que a etiqueta vermelha aqui diz -- Veneno . Você seria capaz de sugerir que eu mude a etiqueta passando a dizer -- alcalóide? Quanto mais inocente for o nome, mais perigosa será a dose."

Até que ponto estamos banalizando ou tolerando o pecado que procura nos afastar da presença de Deus? Temos sido rigorosos contra ele ou o tratamos com indiferença, como se
já fizesse parte de nossa vida diária? Quando não o tratamos com o rigor que deve ser tratado, ele se aproxima de mansinho, vai tomando lugar em nossas ações e logo estará
completamente alojado e dirigindo cada um de nossos passos.

Mesmo que a princípio pareça inofensivo, vai corroendo nossa paz, ferindo nossa espiritualidade, destruindo nosso relacionamento com o Senhor e matando pouco a pouco nossa vida vitoriosa diante de Deus. Ele é um veneno mortal e se não o expulsarmos a tempo, destruirá nossos sonhos e nos impedirá de receber as bênçãos que o Senhor tem nos preparado.

Não existe pecado pequeno e pecado grande. Pecado é pecado e deve ser tratado como tal. Resistindo a ele nós estaremos sempre próximos do Senhor e gozando de uma vida plena de felicidade.

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